quarta-feira, 31 de março de 2010

A crueldade do mundo homossexual masculino



Um amigo chamou-me a atenção para um fato: afinal, nós nos comportamos ou não como os heterossexuais no quesito crueldade?

A luta ferrenha para a sobrevivência, as guerras e a globalização, a miséria, fome e as questões econômicas e sociais graves levaram o mundo a um estado constante de violência. Mas não é bem dessa violência que eu falo. Falo da outra, interna, nossa, mais cotidiana. Como tem sido o seu dia-a-dia?

Na ânsia de penetrarmos de vez na sociedade heterossexista que aí está e deixarmos de lado as décadas de marginalidade que cerca a homossexualidade, penso que estamos também – e infelizmente –”comprando” comportamentos da cultura heterossexual que na verdade não queremos ter. Ou deveríamos não querer... Vamos ingressar nessa sociedade, mas não importa a que preço.

Vamos então, juntos, a uma boate gay. Qualquer uma. Música, muito dance e muito drink, olhadas e paqueras que tanto bem fazem ao nosso ego. Mas, infelizmente, não é apenas isso o que acontece. Começando que, se você não usa o uniforme oficial, ou seja, roupas de grife e da moda, já pode ser considerado uma carta fora do baralho e não será considerado como um colega ou um eventual parceiro. Passado nessa fase, vamos à seguinte: você é forte, malhado, “sarado”? O termo “sarado” já é carregado de preconceitos e significados, afinal passa a idéia que todo o corpo que não for malhado seria o quê? Doente? Doente é o antônimo de sarado... Ou seja, a nossa aquisição da sociedade heterossexual começa já aí, na ditadura da estética e da juventude eterna. Tem coisa mais cruel que isso? Cruel principalmente por ser uma mentira, uma mentira tão cultivada, cultivada com tanto afinco. Mais dia ou menos dia, todos iremos envelhecer. Portanto, como podemos cobrar do outro um fato que é natural, que não dá para ir contra? Alguém mais velho pode ser considerado inferior? Mas você é jovem, ainda não chegou aos 28, faz diariamente três horas de academia e escapou de mais essa. Esteja então preparado para a próxima, uma das mais doloridas: você é afeminado? O mais correto seria perguntar: você é MAIS afeminado que eu? Se for, tô fora... Pois é, julgamos o nosso próximo pela carga de feminilidade que ele carrega. Num mundo que valoriza o homem, o macho, a masculinidade, a virilidade, o tamanho do pênis, ser ou não feminino deixa de ser apenas um jeito de alguém para ser uma qualidade – ou melhor, um defeito – desse alguém. Ok, você é viril. Ou até sabe disfarçar a sua feminilidade e deixá-la vir à tona apenas na solidão do seu quarto. Portanto, livrou a cara nessa também.

Aí, a música aumenta e começam os shows da noite. Vem a Drag da moda, no palco, sempre muito aplaudida. Ela está atenta na platéia, procurando uma ou várias vítimas. E vai encontrar: quanto mais frágil, mais inocente ou mais simples, mais tímido for esse menino, mais útil ele será às crueldades que a artista irá aplicar: humilhações, gozações várias, exposição pública de possíveis defeitos e etc. etc. etc. Quanto mais sarcástica e cruel essa drag for, mais aplaudida será, afinal a vítima é o outro e não eu.

Como não sou eu, não sinto na minha pele o que fazem com ele. Não me identifico com ele. Até acho legal que existam sempre as vítimas e os carrascos, desde que eu nunca seja a vítima... E como eu quero desesperadamente fazer parte daquele grupo, eu aplaudo também. Esse é o nosso show, o show visto nas boates gays. Em que diferimos dos nazistas, quando eles pegavam qualquer judeu para humilhar publicamente? Afinal, não sou judeu... Lembrei-me até de uma triste e viperina figura que fazia show na boate Nostro Mundo, nos anos ‘90, que sempre tinha as piores e mais violentas piadas feitas em cima de soropositivos e da Aids. Outra drag, muito famosa até hoje, costuma pegar um espectador da platéia e elogiar muito a sua bunda. Quando o coitado está bem envaidecido ela ataca: “pena que esteja toda cagada!!” E o seu público delira. Por falar em soropositivos, percebam como eles ficam se comparando nas salas de espera dos Centros de Referência. Algo como: “ainda bem que não estou como aquele” ,”estou melhor que aquele outro” , “nossa, como ele está magro!” “ ... não tem grana para o Metacrilato??” ... Isso não seria crueldade também?

Sempre vi a homossexualidade como algo fortemente transgressor e revolucionário. Penso que a força demolidora do nosso sexo e amor seria capaz de criar uma nova sociedade, muito diferente dos parâmetros da atual. Por isso que me sinto tão desiludido quando vejo gays reproduzindo papéis e comportamentos tão negativos e que machucam tanto. E mais, nessa reprodução há uma armadilha. Uma cilada que irá cobrar um alto preço, mais tarde, quando não existir nem tempo mais para o arrependimento. A sociedade que aí está foi construída por heterossexuais, segundo os valores deles, (somos minoria, alguns falam em 10% da população, outros menos. Mesmo que eu considere a visão maior/menor preconceituosa e reducionista, tenho a certeza que esta sociedade não é feita para os menores) valores esses que não precisaríamos comprar: o machismo exacerbado antes de tudo, o futebol em detrimento da arte e da cultura, o Ter antes do Ser, o culto das aparências, vivemos em nome de uma imagem a tal ponto que nem sabemos mais quem somos, no final das contas. A sede pelo dinheiro, a banalidade sexual. Vejo cotidianamente gays se entregando para uma autentica miséria sexual, outra forma de crueldade, consigo e com outros: pegação em banheiros públicos, cinemões, shoppings, parques etc. E ponto. Se contentam com isso. Eu costumava pichar portas de banheirões com a seguinte frase: “Não façam apenas pegação. Façam também a Revolução!”. Nada contra pegação generalizada. Mas acho pouco. Muito pouco. Nada contra a pegação, mas também nada contra o amor e a revolução. Nada contra usar o soberbo poder do sexo para mudar o mundo. Nada contra os que procuram entrega nas suas relações e nos sentimentos. Não usar de toda a nossa força também é cruel.

Boicotes e auto-boicotes, idem.

Negar o amor é cruel.

RICARDO ROCHA AGUIEIRAS
sem.alma@gmail.com

Fonte: http://www.armariox.com.br/conteudos/artigos/048-crueldade.php

Medo de gay é coisa de boiola. UI!

É inevitável: em qualquer roda de machos a horas tantas alguém pede mais uma rodada de chopp e inicia uma outra rodada de piadas ridicularizando os veados. E, em seguida, vários másculos seres se põem a imitar bichonas e, aliviados, descobrem que sempre há um cúmplice amigo que desmente-os contando pra mesa suas aventuras heterossexuais.

Esse ritual latino aparentemente inocente esconde uma terrível verdade: os homens em geral morrem de mêdo de serem gays. E, por extensão, acabam difamando os gays, numa atitude exteriotipada, descabida, politicamente incorreta e boboca.

Como também volta e meia acabo me comportando assim, mesmo sendo contra isso, resolvi cair de pau (êpa!) para ver se conseguimos diminuir o pré-conceito contra os gays e nosso mêdo de sermos, lá no fundo, bem no fundo (êpa!) apenas boiolas que não saem do armário. E elaborei o Teste do Macho 100%, a seguir, com cinco perguntinhas simples e básicas. Pode responder com sinceridade, numa boa, aproveitando a privacidade do mundo on line. Só não vale mentir, que macho que é macho nunca vai fazer uma frescura dessas, certo?

1) Você já fez troca-troca quando era criança?

a) Fiz, mas fugi correndo quando era minha vez de dar.
b) Claro, e foi bom pros dois, faz parte da vida.
c) Nunca fiz, está me estranhando?

2) Sua gata tem um super amigo que é gay. Daí você...

a) Aceito desde que ela não o leve em nossos programas.
b) Tudo bem, ela tem o direito de ter seus próprios amigos.
c) Exijo que não o veja mais, afinal vai que ele se lembre que é homem.

3) Aquele super amigo de infância confessa que é gay. Você então....

a) Continuo amigo mas peço que sente mais longe no sofá.
b) Nada muda. O rabo é dele, não meu.
c) Acaba nossa amizade. Não posso andar junto de um boiola.

4) Você admite que é meio ridículo ficar fazendo o papel de machão o tempo todo. Mas....

a) Se eu não fizer, não como ninguém mais.
b) É ridículo mesmo, vou parar de fazer.
c) Relaxar o anel de couro da sensibilidade, nem morta, digo, morto!

5) No íntimo, você sabe que nunca vai aceitar com naturalidade que existam homens gays. Mas você...

a) Disfarça e dá uma de liberal desde que não haja nenhum gay por perto.
b) Já que é inevitável, relaxo e fico na minha heterosexualidade.
c) Deixo claro que, tocando em minha bunda ou no meu pau, dou um chega pra lá em legítima defesa.

Avaliação:

1) Se respondeu (a) a todas as perguntas, você continua com medo dos gays, mas não há nada que informação e boa educação não possam corrigir.
2) Se respondeu (b) a todas as perguntas, você é uma macho tranquilo, enturmado e sem grilos.
3) Se respondeu (c) a todas as perguntas, é o caso de se perguntar seriamente: está com medo de quê? Dos gays ou de você?


Ulisses Tavares

Fonte: http://www.armariox.com.br/conteudos/artigos/006-boiola.php

O armário bissexual


Dois estudiosos da sexualidade humana contribuíram para afastar a idéia de que a homossexualidade e a bissexualidade sejam patologias. Um deles é o famoso Alfred Kinsey, que, no início do século 20, estudou a sexualidade do norte-americano e, a partir de pesquisas, concluiu que tanto o heterossexual “puro” quanto o homossexual “puro” são raros.

As pesquisas levaram Kinsey a propor uma “escala da sexualidade”, a Escala Kinsey, hoje bastante conhecida. Suas idéias foram disseminadas, e a sociedade, a passos lentos, vem aprendendo e repensando seus conceitos.

O outro estudioso foi o psiquiatra Fritz Klein, que, na década de 80, começou a questionar e rever a Escala Kinsey, percebendo algumas de suas limitações. A proposta de Klein é a de que a orientação sexual é fluida, ou seja, varia no tempo, não é estática.

O psiquiatra criou, então, um novo instrumento para avaliar a orientação sexual: a Grade Klein, que leva em consideração as fantasias preferidas, o estilo de vida preferido, as práticas no presente, as experiências passadas e o ideal para um futuro. Adotando esses critérios, o “índice” de bissexuais seria bem maior do que se poderia imaginar a princípio - mas, afinal, o que é a bissexualidade?

Podemos, de forma simplificada, adotar algumas das reflexões de Fritz Klein e dizer que é a atração sexual, emocional e afetiva por pessoas de ambos os gêneros. A bissexualidade não necessariamente implica na relação sexual: alguém que fantasie com ambos os sexos pode se identificar como bissexual, ainda que não exerça a dupla orientação.

Aliás, ao pensarmos em bissexualidade, é bom refletirmos que o que se “opõe” à palavra “bissexual” não são as expressões “heterossexual” ou “homossexual”, mas o termo “monossexual”, que também é bem diferente de “monógamo” (ter apenas um parceiro).

As palavras “bissexual” e “monossexual” não indicam o número de parceiros ou parceiras que se tem ou terá, apenas dizem se o desejo é orientado para os dois sexos ou somente para um deles. Evidentemente, bissexuais podem ser monógamos, dependendo, é claro, dos relacionamentos que estabelecem.

Os estudos em relação à bissexualidade ainda são poucos se comparados com os dedicados à homossexualidade, mas, de uma maneira geral, já se concluiu que alguém que hoje seja convictamente heterossexual pode, amanhã ou depois, envolver-se em uma relação homossexual - e vice-versa. Em alguns casos, pode-se ficar alternando os tipos de relacionamento (hétero ou homossexual) e, em outros, fixar-se em apenas um deles.

É importante ter em mente que essa possível alternância tanto pode ser por puro desejo como também por dificuldades de se aceitar ou se sentir aceito como bissexual. A imagem do bissexual ainda é negativa, e, por isso, é importante que se entenda que a alternância não indica necessariamente uma estratégia “para se dar bem”, levando vantagem em tudo.

Muitas vezes, acontece, por um lado, de o bissexual lutar desesperadamente contra seus próprios desejos, para se sentir pertencendo a um dos grupos. É um tipo de conflito que também acontece com alguns homossexuais, homens ou mulheres - mas, enfim, existem várias escolhas (de comportamento) possíveis, até mesmo a abstinência sexual - e a mente é livre para fantasiar...

Por outro lado, a variedade de comportamentos entre os bissexuais (poderíamos dizer que existem várias bissexualidades?) gera insegurança em seus parceiros, sejam eles homossexuais, sejam heterossexuais. Ao mesmo tempo, dificulta as pesquisas, já que as pessoas muitas vezes não assumem essa identidade e usam temporariamente a de um e a de outro grupo.

Por isso, acredito na importância de os bissexuais, ao se engajarem na batalha pelo direito à livre expressão sexual, assumirem mais o “orgulho bi”. Fora do Brasil, há um movimento maior para conseguir visibilidade: o Bi Pride. A bandeira bi, que é diferente da bandeira gay, é tricolor e mostra ambos os desejos (homo e hétero), convivendo em harmonia. É ostentada nas Paradas GLBT lá fora.

Aqui, no Brasil, desconheço qualquer organização exclusivamente bissexual - e, infelizmente, essa postura, trancada dentro do armário, acaba mantendo a invisibilidade bissexual, o que faz com que muitas pessoas achem que a bissexualidade não existe, que existem apenas confusão e indefinição...

***

No que diz respeito à homossexualidade, muito se fala sobre a decisão de “sair do armário”, de assumir-se como homossexual, e das dificuldades que essa escolha acarreta. Inegavelmente, é importante estimular essa “saída”, que ajuda os homossexuais a fortalecerem sua identidade, facilitando a conquista de seus direitos e de sua aceitação.

Entretanto, por mais que haja essa urgência social, é bom enfatizar que o processo de saída do armário não é meramente uma questão de coragem pessoal e tampouco de honestidade, como algumas pessoas afirmam. Vários aspectos da vida pessoal, profissional e familiar são levados em consideração. Enquanto decide se sai ou não do armário (ou pondera quando e como sair), a pessoa atravessa momentos difíceis, de avanços e retrocessos. Pode, inclusive, optar por não sair nunca.

A este respeito, outros artigos deste site falam sobre o assunto e de como planejar a revelação para as pessoas significativas. Muitas vezes, um processo psicoterapêutico ou grupos de apoio serão fundamentais para ajudar na decisão de assumir-se ou não para o mundo.

Venho estudando especificamente a bissexualidade, desde que atendi a um cliente bissexual. Para entender mais do assunto, comecei a entrevistar bissexuais (homens e mulheres) e descobri vários pontos semelhantes entre bis e homossexuais. Um deles é o preconceito que enfrentam. No caso dos bissexuais, chama-se bifobia. Ainda não ouvi ninguém usando o termo aqui no Brasil - até porque poucas pessoas falam abertamente sobre a bissexualidade.

Apesar de não conhecer estatísticas brasileiras sobre o assunto (penso que nem existem), acredito que o bissexual enfrente um preconceito ainda maior do que o enfrentado pelos homossexuais. Em geral, bissexuais são “malvistos” não só por heterossexuais, mas também por muitos gays e lésbicas. Muitos héteros e homossexuais acreditam que os bissexuais só querem “o melhor de ambos os mundos”.

Generaliza-se, assim, sobre todos eles, que são acusados de quererem as vantagens da heterossexualidade - mas é interessante perceber que já se pode dizer que há privilégios gays também. Atualmente, por exemplo, a identidade homossexual está mais fortalecida do que a bissexual, cuja existência ainda é negada por muitos.

A mídia e as artes têm um papel importante na construção da imagem acerca de homos ou bis. Em geral, bissexuais são retratados como pessoas não-confiáveis, dissimuladas. Muitas vezes, são personagens vampirescas (literalmente). Com essa representação tão negativa, não fica difícil entender o preconceito internalizado que muitos bissexuais têm, o que contribui para que tenham dificuldade de se auto-identificarem como bis. Sem se assumirem, ficam invisíveis e são considerados inexistentes.

A questão é complicada. Algumas pessoas bissexuais simplesmente não entendem que podem ter desejos por ambos os sexos sem que isso signifique uma patologia. Afinal, a “norma” de saúde ainda é ser heterossexual. Muito tardiamente, a medicina e a psicologia apontaram que esse era um conceito errado.

se assumir a homossexualidade pode ser uma escolha difícil - em alguns casos, um verdadeiro ato heróico - assumir a bissexualidade, mais ainda. Ser bissexual, em vez de monossexual, é visto como uma questão de valores morais “duvidosos”. Muitos bissexuais ficam confusos e aí pensam: “ainda não me defini”. Alguns não “se definem” nunca. Oscilam, usando uma hora o rótulo de homossexual, em outra o de heterossexual e deixando as pessoas confusas e inseguras a respeito de com quem estão lidando. Ainda pior: muitos se definem pela pressão social (seja na homo, seja na heterossexualidade), sem serem verdadeiramente felizes.

Na verdade, o armário bi tem duas portas: uma para homossexualidade, outra para a heterossexualidade. E abrir ambas ao mesmo tempo requer muito mais do que coragem: requer auto-aceitação, auto-entendimento. Afinal, é duplamente difícil se assumir gostando de ambos os sexos - por vezes, indistintamente; por outras, com alguma preferência.Muitos homos e héteros não conseguem ficar à vontade nas relações com bissexuais. Ressaltam a insegurança básica de serem traídos. Nos dois ambientes, o bissexual tem que lidar com a incompreensão e o preconceito.

Para possibilitar a saída desse armário de portas duplas, acredito que a única alternativa seja a de se organizar coletivamente. Psicoterapia pode ajudar também, desde que o profissional não seja preconceituoso. Mas, coletivamente, será possível a construção de comunidades e grupos bissexuais, como vem sendo feito fora do Brasil. Nestes tempos de Internet, é rápido e fácil aprender com a experiência de outros grupos, mesmo estrangeiros, adaptando-os para nossa realidade e aprimorando-os, reunindo pessoas com pensamentos, sentimentos e desejos afins.

***


Conheça o simbolismo da bandeira dos bissexuais
Bandeira do orgulho bi: o rosa representa o desejo por pessoas do mesmo sexo; o azul, por pessoas do sexo oposto; o roxo, a bissexualidade. O simbolismo sustenta-se no fato de que os pixels roxos não são percebidos entre os pixels azuis ou rosas de uma imagem.






Thays Babo
thaysbabo@analista.psc.br
Site pessoal: www.analista.psc.br

* Thays Babo é psicóloga clínica, mestre em Psicologia Clínica pela PUC-Rio e publicitária. Há um ano, entrevista e estuda bissexuais. Está finalizando o livro Bissexualidade: invisibilidade e existência, que deverá ser lançado em 2004.

Fonte: http://www.armariox.com.br/conteudos/artigos.php

Retornando



Salve amados, estou de volta com as postagens e nessas semanas que irão seguir, irei colocar aqui sempre um texto de algum autor diferente para que possamos refletir sobre algumas coisas básicas como respeito, amor, honestidade, sair ou não do armário, direitos e deveres e tantos outros.


Então, sejam bem vindos e vamos às postagens.