quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

FELIZ 2010 A TODOS




Agradeço a todos pelos acessos, pelos comentários e pelo carinho recebido no MSN. todos são imensamente valiosos para mim. O blo do Stro é um espaço construído com a idéia de mostrar que nós pensamos em mais coisas além de somente sexo, como muitos sugerem. Creio que muitos se sentiram felizes ao vir aqui e visualizarem um blog diferente, com contéudo inteligente e é assim que ele continuará sendo, um ponto de encontro, de cultura e de informação.


Recebam meus agradecimentos e votos de um 2010 promissor, repleto de realizações e com toda sorte de bençãos do Nosso Senhor Jesus.


Ade - Strovenga

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

NOTÍCIA URGENTE E IMPORTANTE





AMADOS AMIGOS DO BLOG DO STRO...

Vocês fiscalizam as contas de seus municípios? Sabem quanto eles recebem da União? NÃO??????????

Então, acessem esses links à seguir e vejam quanto cada cidade recebe de dinheiro e pra onde vai cada centavo. É simples, vc informa o mês, o estado e a cidade. Aí será gerado um relatório em formato PDF para que você possa visualizar tudo, se desejar, imprima tudo e leia.

Cidadania, informação e direito do cidadão, o Stro abraça essa idéia.

Xeru

Links:

Orçamento público - recursos destinados aos municipios por mês.
http://www2.camara.gov.br/internet/orcamentobrasil/fiscalize/transferenciauniao/municipios

Câmara federal
http://www.camara.gov.br

Senado federal
http://www.senado.gov.br

Página do governo brasileiro
http://www.brasil.gov.br

VAMOS NOS PREOCUPAR UM POUCO MAIS COM O NOSSO PAÍS.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Amor




O amor impossível é o verdadeiro amor

"Outro dia escrevi um artigo sobre o amor. Depois, escrevi outro sobre sexo.

Os dois artigos mexeram com a cabeça de pessoas que encontro na rua e que me agarram, dizendo: "Mas... afinal, o que é o amor?" E esperam, de olho muito aberto, uma resposta "profunda". Sei apenas que há um amor mais comum, do dia-a-dia, que é nosso velho conhecido, um amor datado, um amor que muda com as décadas, o amor prático que rege o "eu te amo" ou "não te amo". Eu, branco, classe média, brasileiro, já vi esse amor mudar muito. Quando eu era jovem, nos anos 60/70, o amor era um desejo romântico, um sonho político, contra o sistema, amor da liberdade, a busca de um "desregramento dos sentidos". Depois, nos anos 80/90 foi ficando um amor de consumo, um amor de mercado, uma progressiva apropriação indébita do "outro". O ritmo do tempo acelerou o amor, o dinheiro contabilizou o amor, matando seu mistério impalpável. Hoje, temos controle, sabemos por que "amamos", temos medo de nos perder no amor e fracassar na produção. A cultura americana está criando um "desencantamento" insuportável na vida social. O amor é a recusa desse desencanto. O amor quer o encantamento que os bichos têm, naturalmente.
Por isso, permitam-me hoje ser um falso "profundo" (tratar só de política me mata...) e falar de outro amor, mais metafísico, mais seminal, que transcende as décadas, as modas. Esse amor é como uma demanda da natureza ou, melhor, do nosso exílio da natureza. É um amor quase como um órgão físico que foi perdido. Como escreveu o Ferreira Gullar outro dia, num genial poema publicado sobre a cor azul, que explica indiretamente o que tento falar: o amor é algo "feito um lampejo que surgiu no mundo/ essa cor/ essa mancha/ que a mim chegou/ de detrás de dezenas de milhares de manhãs/ e noites estreladas/ como um puído aceno humano/ mancha azul que carrego comigo como carrego meus cabelos ou uma lesão oculta onde ninguém sabe".

Pois, senhores, esse amor existe dentro de nós como uma fome quase que "celular". Não nasce nem morre das "condições históricas"; é um amor que está entranhado no DNA, no fundo da matéria. É uma pulsão inevitável, quase uma "lesão oculta" dos seres expulsos da natureza. Nós somos o único bicho "de fora", estrangeiro. Os bichos têm esse amor, mas nem sabem.

(Estou sendo "filosófico", mas... tudo bem... não perguntaram?) Esse amor bate em nós como os frêmitos primordiais das células do corpo e como as fusões nucleares das galáxias; esse amor cria em nós a sensação do Ser, que só é perceptível nos breves instantes em que entramos em compasso com o universo. Nosso amor é uma reprodução ampliada da cópula entre o espermatozóide e óvulo se interpenetrando. Por obra do amor, saímos do ventre e queremos voltar, queremos uma "reintegração de posse" de nossa origem celular, indo até a dança primitiva das moléculas. Somos grandes células que querem se re-unir, separados pelo sexo, que as dividiu. ("Sexo" vem de "secare" em latim: separar, cortar.) O amor cria momentos em que temos a sensação de que a "máquina do mundo" ou a máquina da vida se explica, em que tudo parece parar num arrepio, como uma lembrança remota. Como disse Artaud, o louco, sobre a arte (ou o amor) : "A arte não é a imitação da vida. A vida é que é a imitação de algo transcendental com que a arte nos põe em contato." E a arte não é a linguagem do amor? E não falo aqui dos grandes momentos de paixão, dos grandes orgasmos, dos grande beijos - eles podem ser enganosos. Falo de brevíssimos instantes de felicidade sem motivo, de um mistério que subitamente parece revelado. Há, nesse amor, uma clara geometria entre o sentimento e a paisagem, como na poesia de Francis Ponge, quando o cabelo da amada se liga aos pinheiros da floresta ou quando o seu brilho ruivo se une com o sol entre os ramos das árvores ou entre as tranças da mulher amada e tudo parece decifrado. Mas, não se decifra nunca, como a poesia. Como disse alguém: a poesia é um desejo de retorno a uma língua primitiva. O amor também. Melhor dizendo: o amor é essa tentativa de atingir o impossível, se bem que o "impossível" é indesejado hoje em dia; só queremos o controlado, o lógico. O amor anda transgênico, geneticamente modificado, fast love.

Escrevi outro dia que "o amor vive da incompletude e esse vazio justifica a poesia da entrega. Ser impossível é sua grande beleza. Claro que o amor é também feito de egoísmos, de narcisismos mas, ainda assim, ele busca uma grandeza - mesmo no crime de amor há um terrível sonho de plenitude. Amar exige coragem e hoje somos todos covardes".

Mas, o fundo e inexplicável amor acontece quando você "cessa", por brevíssimos instantes. A possessividade cessa e, por segundos, ela fica compassiva. Deixamos o amado ser o que é e o outro é contemplado em sua total solidão. Vemos um gesto frágil, um cabelo molhado, um rosto dormindo, e isso desperta em nós uma espécie de "compaixão" pelo nosso desamparo.

Esperamos do amor essa sensação de eternidade. Queremos nos enganar e achar que haverá juventude para sempre, queremos que haja sentido para a vida, que o mistério da "falha" humana se revele, queremos esquecer, melhor, queremos "não-saber" que vamos morrer, como só os animais não sabem. O amor é uma ilusão sem a qual não podemos viver. Como os relâmpagos, o amor nos liga entre a Terra e o céu. Mas, como souberam os grandes poetas como Cabral e Donne, a plenitude do amor não nos faz virar "anjos", não. O amor não é da ordem do céu, do espírito. O amor é uma demanda da terra, é o profundo desejo de vivermos sem linguagem, sem fala, como os animais em sua paz absoluta. Queremos atingir esse "absoluto", que está na calma felicidade dos animais."

Arnaldo Jabor




O Amor - Camões

“Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?”

Luís de Camões

Quem diz que Amor é falso ou enganoso? - Camões

"Quem diz que Amor é falso ou enganoso,
ligeiro, ingrato, vão, desconhecido,
Sem falta lhe terá bem merecido
Que lhe seja cruel ou rigoroso.

Amor é brando, é doce e é piedoso;
Quem o contrário diz não seja crido:
Seja por cego e apaixonado tido,
E aos homens e inda aos deuses odioso.

Se males faz Amor, em mi se vêem;
Em mim mostrando todo o seu rigor,
Ao mundo quis mostrar quanto podia.

Mas todas suas iras são de amor;
Todos estes seus males são um bem,
Que eu por todo outro bem não trocaria."

Luís de Camões

Amados amigos, hoje venho aqui somente para colocar esses textos e pedir que reflitamos sobre o amor e nossas escolhas. Amar é algo complicado e que por vezes mexe e fundo com o nosso mais profundo ser. Dói, magoa, às vezes até mata, mas é impossível haver um ser humano que não ama.

Já sofri com o amor, mas sou como os românticos incuráveis... Sempre estou atrás dele, mesmo que isso me faça sofrer e chorar. Não aprendo, mas qual a graça de se amar se não houver um pouco de loucura e busca por ele? Bem amados, eu teria mais a dizer, contudo, paro por aqui, pois ando sem muitas idéias. Um xeru em todos e fiquem com Deus.

Ad - Stro

sábado, 21 de novembro de 2009

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA



História do Dia Nacional da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

Importância da Data

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.

A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.

Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

sábado, 31 de outubro de 2009

O Halloween



Olá amigos. Hoje vim aqui pra discorrer sobre o Halloween, ou popularmente conhecido por nós como a festa do dia das bruxas. É um assunto complicado, pois há opiniões contra e a favor e opiniões analíticas sobre o assunto. Eu, sendo cristão, deveria assumir uma posição contra, mas como pesquisador e diante da utilização do conhecimento, prefiro uma posição de análise, levando em conta as informações históricas e não suposições religiosas arraigadas no preconceito. Bem, vamos lá.

Significado

Halloween significa "All hallow's eve", palavra que provém do inglês antigo, e que significa "véspera de todos os santos", já que se refere de noite de 31 de outubro, véspera da Festa de Todos os Santos. A palavra Halloween tem origem na Igreja católica. Vem de uma corrupção contraída do dia 1 de novembro, "Todo o Dia de Buracos" (ou "Todo o Dia de Santos"), é um dia católico de observância em honra de santos. Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era Samhain, o Ano novo céltico.
Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).

História

A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros.
Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição.
Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro).

Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte. Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.

Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir.

Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.

O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passa ser conhecido como o Dia das Bruxas.Nos EUA o Halloween é parte do folclore popular. Daí propagou-se por todo mundo.

Abóbora, guloseimas, disfarces...

A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha.

Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.

A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês. Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede. Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transforme em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade. Mas a mudança não dura muito tempo, não.

No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça. O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.

Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada. Mas, com pena da alma perdida, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando. Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa.

Bruxas

As bruxas têm papel importantíssimo no Halloween. Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno.

Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween. Então, à meia-noite, você veria uma bruxa!

A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores. Lá, elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelos escravos africanos.

O gato preto é constantemente associado às bruxas. Lendas dizem que bruxas podem transformar-se em gatos. Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.

Halloween pelo mundo


A festa de Halloween, na verdade, equivale ao Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados, como foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, origem da festa. Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.

Espanha

Como no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro e Finados no dia seguinte. As pessoas usam as datas para relembrar os mortos, decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram.

Irlanda

A Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou travessuras).

México

No dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas.

O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México. As pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas, flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada.

Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar.

Tailândia

Nesse país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens. A festividade acontece no primeiro dia das festas budistas.

Halloween no Brasil

No Brasil a comemoração desta data é recente. Chegou ao nosso país através da grande influência da cultura americana, principalmente vinda pela televisão. Os cursos de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa em território nacional, pois valorização e comemoram esta data com seus alunos: uma forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana.

Muitos brasileiros defendem que a data nada tem a ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser deixada de lado. Argumentam que o Brasil tem um rico folclore que deveria ser mais valorizado.
Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de outubro).

Alguns significados simbólicos

a abóbora: simboliza a fertilidade e a sabedoria

a vela: indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.

o caldeirão: fazia parte da cultura - como mandaria a tradição. Dentro dele, os convidados devem atirar moedas e mensagens escritas com pedidos dirigidos aos espíritos.

a vassoura: simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da eletricidade negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas.

as moedas: devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.

os bilhetes com os pedidos, devem ser incinerados para que os pedidos sejam mais rapidamente atendidos, pois se elevarão através da fumaça.

a aranha - simboliza o destino e o fio que tecem suas teias, o meio, o suporte para seguir em frente.

o morcego - simbolizam a clarividência, pois que vêem além das formas e das aparências, sem necessidades da visão ocular. Captam os campos magnéticos pela força da própria energia e sensibilidade.

o sapo - está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.

gato preto - símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Unirverso

Cores

Laranja - cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavam que nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos se aproximavam dos vivos para vampirizar a energia vital encontrada na cor laranja.

Preto - cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes em geral. Cor do mestre.

Roxo - cor da magia ritualística.

Fonte: http://ilove.terra.com.br/lili/palavrasesentimentos/halloween_historia.asp


Opinião do blogueiro...

É claro que a festa do Halloween é uma oportunidade muito grande de negócios que se espalha pelo mundo. Neste espaço globalizado que criamos, tudo vira oportunidade de poder ganhar dinheiro, seja com o que for. A festa do Halloween foi como muitas outras, absorvida pela Igreja Católica em alguns países e incorporada à realidade local. Concordo plenamente com o texto, quando refere-se à nossa cultura. Temos um folclore riquíssimo e mal explorado, mal trabalhado.

Quando eu estudava no ensino fundamental, haviam professores que se preocupavam com a preservação da cultura brasileira, seus mitos e lendas. Na escola onde atuo como voluntário na educação, nos preocupamos com a preservação de nossa cultura. Mas, infelizmente o que vemos é a americanização de nossa gente. Valores e culturas alheias que a cada dia entram e acabam com nossos mitos e lendas que há séculos já faziam parte do imaginário de nossos índios. É triste, mas isso mostra um total desinteresse nosso em querer que nossas raízes se perpertuem.

É a dominação alheia e morte cultural de um modo mais danoso que em outros tempos, quando de guerras que se procuravam apagar qualquer vestígio da existência de um povo. Agora, a morte é no âmago, na essência, na formação de nossos meninos e meninas, que adotam culturas alheias e não aprendem e não valorizam o que é nosso e sempre foi tão belo. Está aí a prova de que é possível se dominar um povo na sua raiz.

Criemos força e procuremos ainda mais a valorização de nossa cultura, de nossa arte, de nosso folclore e tradições, senão, dentro de mais algum tempo... O que teremos a contar? O Brasil como ele é de fato, não mais existirá.

Um forte abraço a todos e fiquem com Deus. Reflitamos. =D

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

8ª Parada do orgulho gay de Salvador




Foram mais de 800 mil pessoas que saíram às ruas de Salvador para participarem da 8ª Parada do orgulho gay da Bahia. “Ainda está no armário? Ótimo, assim fica mais fácil escolher com que roupa você vai” Esse foi o lema da parada desse ano. Ao contrário do que muitos pensam, não foram somente gays, lésbicas, bissexuais e trangêneros que saíram às ruas pra pedir por mais justiça e igualdade de tratamento por parte dos poderes públicos e da sociedade.

Mas, saíram também: pais, mães e irmãos do público GLBT, bem como, famílias inteiras que preocupados com a educação moderna e o fim do preconceito levaram seus filhos para que aprendam a conviver e respeitar a todos, seja quem for. Foram também, muitos héteros que são tem amigos gays, lésbicas e outros e sentem-se ofendidos quando veem seus amigos serem tratados de forma pejorativa, seja no rádio, na tv, nos jornais e na internet; isso sem falar das rodas de bate-papo. É nessas pessoas que se deve apostar para um futuro mais igual para todas as pessoas, até por que, o público GLBT consome e muito, mas nós não somos tratados como iguais pelas empresas.

É irônico saber que eles que tanto nos desprezam dependem de nós para consumir os seus produtos também. As empresas aéreas dependem de nós, por que viajamos e muito. Somos desprendidos de muitas coisas e por isso sobra-nos tempos para realizar viagens por todo que é canto desse imenso Brasil varonil.

O evento da capital baiana é o terceiro maior do Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo, com 3 milhões de participantes e do Rio de Janeiro, com 2 milhões.

“É o momento em que temos visibilidade massiva, que mostramos que somos milhões e estamos em toda parte. É o momento de demonstrar nosso poder”, afirma Luiz Mott, presidente do GGB.

Este ano, as convidadas foram Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas, e a delegada e diretora do Departamento de Crimes Contra a Vida, Isabel Alice de Pinho. “São exemplos de mulheres heterossexuais, que sempre apoiaram a luta pelos direitos humanos de gays, lésbicas, travestis e transexuais”, ressalta Mott. É importante a presença destas duas mulheres, por que a MOEMA é uma mulher de fibra e não tem vergonha de dizer que apoia a luta do movimento GLBT pela igualdade de direitos.

O GGB teve problemas ao tentar conseguir patrocínio para o evento deste domingo e, apesar de ter enviado o projeto da Parada Gay para diversas empresas, nenhuma parceria foi firmada. “Nenhuma delas quis vincular seu nome e sua marca a um evento GLS. É extremamente difícil organizar esse evento sem patrocínio e foi através de muito diálogo que conseguimos apoio”, afirma o vice-presidente do GGB, Marcelo Cerqueira. NEM PRECISO DIZER O QUE PENSO DESSES CARAS QUE NEGAM APOIO NÃO É? DEVERIAM FAZER UMA LISTA COM O NOME DE TODAS AS EMPRESAS QUE NEGARAM APOIO E DIVULGAR. SE TODO GLBT, OU FAMILIAR DE UM DEIXASSE DE COMPRAR EM ALGUMA DESSAS EMPRESAS... ELES IAM VER UMA COISA BOA CHAMADA PREJUIZO.

As autoridades: o Governado do Estado da Bahia não foi. Por que eu não sei. O público GLBT sempre votou na esquerda. Agora o Prefeito, era certo de não ir. EVANGÉLICO, e com a mulher que ele tem, que prefiro não comentar aqui... Ele não iria, por que amigos, vamos pensar né? E o que os irmãos de igreja iriam dizer dele depois? ahauhauahuauuaa

Quem patrocinou o evento foi a Secult (secretaria de cultura da Bahia) e a Bahiatursa (empresa de turismo da Bahia), é estranho como NENHUM orgão municipal patrocinou o evento que foi REALIZADO NA PRINCIPAL RUA DO CENTRO DA CIDADE E TEVE MILHARES DE TURISTAS NO MEIO. Mas aguardem... Vem ai a "marcha" pra Jesus e todos nós veremos o patrocínio da prefeitura no "evento" dos irmãos de fé do prefeito. Quem apoiou com serviços foram a Secretaria de Justiça e a empresa de limpeza pública. Ótimo, pelo menos a justiça procura fazer alguma coisa.

Um fato que destaco e foi de fundamental importância é que hoje, dia 26 de outubro, é dia do comerciário aqui na Bahia e com isso, mais pessoas puderam ir ontem à parada. O que rendeu muito mais gente pra brincar e ver que todos somos humanos.

A juventude comunista marcou presença na Parada Gay com um trio da União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), União de Estudantes da Bahia (UEB) e da Associação Baiana dos Estudantes Secundaristas (ABES), em parceria com o Conselho Estadual da Juventude (Cejuve).

“A Parada do Orgulho Gay cumpre um papel determinante para transformar a visão que a sociedade tem das relações diversas da heterossexual, pois ajuda a trazer para o dia-a-dia das pessoas a visão de que as lésbicas, gays, travesti , bissexuais e transexuais são pessoas comuns, que trabalham, vivem e amam. A União da Juventude Socialista acredita que isto é fundamental para a conquista de uma sociedade sem homofobia, menos machista e mais justa”, reforça o presidente estadual da UJS e do Cejuve, Juremar Oliveira.

O dia foi de festa, mas cores vibrantes das fantasias tentavam chamar à atenção também para outro problema grave: a violência contra os homossexuais. Nos últimos dois anos a Bahia foi o estado onde mais homossexuais foram assassinados – 24 homicídios em 2008 e 17 mortes até agosto de 2009. Isto demonstra que a violência anti-homossexual vem crescendo nos últimos anos, sobretudo no Nordeste, mesmo com a maior visibilidade e atuação do Movimento Homossexual Brasileiro e do governo Lula ter instituído o Programa Brasil Sem Homofobia.(POR ISSO QUE SEMPRE CONFIEI NO LULA, UM HOMEM DE VISÃO, DIGA O QUE QUISER DELE, MAS PELA PRIMEIRA VEZ, TEMOS UM PRESIDENTE BRASILEIRO E QUE ENXERGA AS NECESSIDADES DA AMPLA MAIORIA DO POVO.)

Em 2008 foram documentados 190 assassinatos de homossexuais no Brasil, 55% a mais do que no ano anterior (122 mortes). A cada dois dias um GLBT é barbaramente assassinado. Menos de 10% dos criminosos são presos e sentenciados. Embora alarmantes estes números podem ser ainda piores, pois há muitos crimes em que a família esconde que o filho era gay ou pede que a polícia e os jornais não divulguem.

Bem amados. Viva a diversidade e principalmente... VIVA À IGUALDADE. Mais respeito, mais justiça e mais amor.

ABAIXO A TODO TIPO DE PRECONCEITO.

FONTES:
Portal vermelho 
Jornal Atarde  
Grupo Gay da Bahia - GGB


VIDEO PUBLICITÁRIO DA PARADA GAY 2009


A MÚSICA CLÁSSICA DE GLORIA GAYNOR, POR QUE ESSA NÃO PODE FALTAR.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

15 de outubro - DIA DO PROFESSOR


Olá a todos.

Bem, hoje é o dia do professor. O professor é um dos profissionais de maior importância dentro de uma sociedade, não desmerecendo as demais profissões, mas, analisando todo o conjunto de profissões, devemos ver que o professor tem papel fundamental na formação de todo cidadão. É ele que atua na formação do ser humano e de todo profissional.

No Brasil, professor é o profissional que ministra aulas ou cursos em todos os níveis educacionais, a saber: Educação infantil, Educação fundamental, Ensino médio e superior, além do Ensino profissionalizante e técnico. É uma das profissões mais antigas e mais importantes, tendo em vista que as demais, em sua maioria, dependem dela. Nas séries iniciais da escolarização, temos uma porcentagem elevada de mulheres exercendo a função; no Brasil, com o passar dos níveis escolares, vemos a inversão dos percentuais em favor dos homens. Platão, na República já alertava da importância do papel do professor na formação do cidadão.

Devemos nos perguntar por que no ensino básico há infinitamente mais professoras que professores. Isso ocorre, sobretudo, porque dar aulas um dia já foi um diferencial social, sobretudo para a mulher. Na década de 1950, quando a inserção feminina no mercado de trabalho ainda era considerada um mito, lecionar era a saída para as mulheres que desejavam se dedicar a outras atividades, sem precisar abandonar o lar e os filhos. Era possível trabalhar somente meio período, recebendo um salário razoável, e ainda ter tempo para cuidar da vida.

E hoje, como é a vida do professor?

Com a nova LDB e a globalização, tudo está mudando. Ser professor hoje é escolher uma profissão pra lá de promissora, mas é preciso uma mudança radical do professor na sua maneira de encarar o ensino. Essa mudança deve começar com uma reflexão sobre sua prática no dia-a-dia para que o magistério seja encarado como profissão, e não como um simples ofício”, diz Maria Lúcia. A professora defende a idéia de que “ensinar é mais do que uma extensão do trabalho doméstico ou mera execução de tarefas”. A professora acredita que uma sociedade que quer ser igualitária e democrática “necessita de um professor que aprenda a discutir, argumentar e construir coletivamente o saber cientifico e o espaço escolar, superando os conflitos e convivendo com as diferenças.


Hoje o professor não dá mais informação, os alunos chegam com elas! Cabe ao professor ajudar a selecioná-las e transformá-las em conhecimento cientifico, usando suas teorias na prática. Ele deve ‘aprender a aprender’ com os alunos e com toda a comunidade, que precisam participar da escola.
 
Diante de uma realidade cada vez mais excludente e perversa propagada no nosso meio social, ser professor é um desafio maior ainda, pois é necessário lutar com todas as armas possíveis para fazer acontecer a educação seja de crianças, jovens e/ou adultos. 

Muitos nos desacreditam e ao longo dos tempos fomos desvalorizados e chacotados, esqueceram da importância que nós temos para a construção de toda a sociedade brasileira. Um comercial do governo federal, muito bem elaborado, mostra diversos países que se transformaram por causa do professor e suas competências, enquanto aqui somos motivo de ironia nos meios de comunicação. Uma vergonha.

Bem amados amigos, lutemos para que a nossa profissão seja valorizada e nos deem melhores condições e mais respeito. Gostaria de deixar um beijo carinhoso para minha professora Marly Bonfim, que lá na 3ª série já me incentiva a ser um profissional da área de educação. Hoje, estou na área de informática, mas a utilizo do modo que sempre gostei que é ensinando aos outros. Quero deixar um abraços caloroso para todos os amigos do Orkut e do MSN que atuam com educação e outras áreas onde atuem como professores também. Nando, Prof Ruy, Ale (padre), Padre Benedito e muitos outros. Quero agradecer e muito ao Cassiano por ter me dado os parabéns no MSN mais cedo, muito obrigado de verdade amigo.

E pra quem quer ser professor... Não desista jamais, pois a satisfação em ensinar e formar é simplesmente demais.

Ser professor

Ser professor é ser artista, malabarista, pintor, escultor, doutor,


musicólogo, psicólogo...

É ser mãe, pai, irmão, avó, avô... Só???

É ser palhaço, estilhaço, espantalho, bagaço...

É ser ciência e paciência...

É ser informação, é ser ação...

Para uns é o Cristo, para outros, Demônio...

Para esse, malquisto, para aqueles um SONHO...

É ser bússola, é ser farol, é ser lua, é ser sol. Impele para o bem,

impele o mal, incompreendido?... E muito. Defendido?... Nunca. Seu

filho passou?... Claro, é um gênio. Não passou? O professor não

ensinou. Pra que ser professor? É um vício ou vocação? É uma coisa e

outra. É ter nas mãos o mundo e não ter nada. Amanhã seus alunos se

vão... E ele, o mestre, de mãos vazios, tendo partido o coração, olhos

voltados para sua estrela guia, recebe novas turmas, novos olhinhos

ávidos de culturas... E ele, o professor, o mestre, vai despejando com

toda a ternura o saber, a orientação.
 
(autor desconhecido)





Ser professor é professar a fé e a certeza de
que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz

pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe
ensinou...

Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo
todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é encontrar pelo corredor com cada
aluno,
olhar para ele sorrindo, e se possível, chamando-o
pelo nome para que ele se sinta especial...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é envolver-se com seus alunos
nos mínimos detalhes, vislumbrando quem está
mais alegre ou mais triste, quem cortou os cabelos,
quem passou a usar óculos, quem está preocupado
ou tranquilo demais, dando-lhe a atenção necessária...

Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é equilibrar-se entre três turnos de
trabalho e tentar manter o humor e a competência para
que o último turno não fique prejudicado...

Ser professor é ser um "administrador da curiosidade"
de seus alunos, é ser parceiro, é ser um igual na hora

de ser igual, e ser um líder na hora de ser líder,
é saber achar graça das menores coisas e entender
que ensinar e aprender são movimentos de
uma mesma canção: a canção da vida...

Ser professor é acompanhar as lutas do seu tempo
pelo salário mais digno, por melhores condições de
trabalho,
por melhores ambientes fisicos, sem misturar e
confundir jamais
essas lutas com o respeito e com o fazer junto ao
aluno.
Perder a excelência e o orgulho, jamais!

Ser professor é saber estar disponível aos colegas
e ter um espírito de cooperação e de equipe na troca
enriquecedora de saberes e sentimentos,
sem perder a própria identidade.

Ser professor é ser um escolhido que vai fazer
"levedar a massa"
para que esta cresça e se avolume em direção
a um mundo mais fraterno e mais justo.

Ser professor é ser companheiro do aluno, "comer
do mesmo pão", onde o que vale é saciar a fome
de ambos, numa dimensão de partilha..

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...


FELIZ DIA DOS PROFESSORES





Dia do FISIOTERAPEUTA




Olá a todos, estou novamente aqui pra prestar minha homenagem à um profissional importante para a saúde do corpo, pois trata da saúde física, no que concerne a reabilitação. O Fisioterapeuta.

Antes de mais nada, vamos entender as diferenças entre o Fisioterapeuta e o Ortopedista, pois muitos ainda confundem as duas profissões.

O médico ORTOPEDISTA é aquele profissional cuja especialização consiste em diagnosticar e tratar disfunções e lesões da locomoção (toda espécie de músculos, ossos, ligamentos, tendões, nervos e articulações). Cabe ao ortopedista a reabilitação do sistema lesionado, bem como prevenir futuras lesões.

Para ser ortopedista é necessário completar o curso de medicina e especializar-se em ortopedia (através de pós-graduação, mestrado e doutorado), também é preciso ter residência em institutos especializados ou hospitais. O curso de ortopedia dura seis anos de estudo universitário, ao qual se somam três de anos de residência e um ano opcional de educação especializada.

Para exercer esta profissão é extremamente desejável que o profissional tenha características como: gostar de promover a saúde e bem-estar dos seus pacientes, satisfação em ajudar as pessoas, responsabilidade, bom relacionamento interpessoal, carisma, capacidade de organização e de observação, agilidade, dinamismo, capacidade de diagnosticar e raciocínio lógico.

As principais atividades exercidas por este profissional são: solicitação de exames específicos e detalhados para identificar as causas do problema ou problemas do paciente; prescrição dos remédios que serão utilizados durante o tratamento; promover a consulta do paciente; elaborar o tratamento dos pacientes sob sua responsabilidade (tratá-lo com medicamentos, cirurgia ou outras formas de tratamento); diagnosticar o(s) problema(s) do paciente; manter o paciente informado sobre os cuidados necessários durante o tratamento; saber indicar uma equipe de fisioterapia para ajudar o paciente em sua recuperação; acompanhamento da recuperação do paciente e observação dos avanços conseguidos durante o tratamento.

Os locais de atuação do ortopedista são as clínicas e consultórios privados, casas de saúde, clubes (como os times de futebol e os clubes recreativos), academias e associações esportivas, hospitais públicos e privados, etc.


O FISIOTERAPEUTA

Profissional de Saúde, com formação acadêmica superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Cinesiológico Funcional), a prescrição das condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e indução no paciente bem como, o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e as condições para alta do serviço. Atividade de saúde, regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69, Lei 6.316/75, Resoluções do COFFITO, Decreto 9.640/84, Lei 8.856/94.

Link para acesso: http://www.coffito.org.br/conteudo/con_view.asp?secao=30





A formação do Fisioterapeuta tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:

I - Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética e da bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo de acordo com as necessidades individuais e coletivas;

II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;

III - Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não- verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação;

IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

V - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde;

VI - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja beneficio mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.


A formação do Fisioterapeuta tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades específicas:

I - respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

II - atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;

III - atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética;

IV - reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

V - contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das pessoas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas;

VI - realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente colhendo dados, solicitando, executando e interpretando exames propedêuticos e complementares que permitam elaborar um diagnóstico cinético-funcional, para eleger e quantificar as intervenções e condutas fisioterapêuticas apropriadas, objetivando tratar as disfunções no campo da Fisioterapia, em toda sua extensão e complexidade, estabelecendo prognóstico, reavaliando condutas e decidindo pela alta fisioterapêutica;

VII - elaborar criticamente o diagnóstico cinético funcional e a intervenção fisioterapêutica, considerando o amplo espectro de questões clínicas, científicas, filosóficas éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na atuação profissional do fisioterapeuta, sendo capaz de intervir nas diversas áreas onde sua atuação profissional seja necessária;

VIII - exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social;

IX - desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços de saúde públicos ou privados, além de assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito de sua competência profissional;

X - emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;

XI - prestar esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o indivíduo e os seus familiares sobre o processo terapêutico;

XII - manter a confidencialidade das informações, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral;

XIII - encaminhar o paciente, quando necessário, a outros profissionais relacionando e estabelecendo um nível de cooperação com os demais membros da equipe de saúde;

XIV - manter controle sobre à eficácia dos recursos tecnológicos pertinentes à atuação fisioterapêutica garantindo sua qualidade e segurança;

XV - conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos;

XVI - conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da Fisioterapia;

XVII - seus diferentes modelos de intervenção.

A formação do Fisioterapeuta deverá atender ao sistema de saúde vigente no país, a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra-referência e o trabalho em equipe.

E aqui presto minha homenagem ao meu cunhado Vick, que Fisioterapeuta. Desejo a você meu caro amigo que seu futuro seja brilhante e muito promissor. Toda profissão é um desafio e a sua também é uma delas, pois trata da reabilitação das pessoas, e para tal ambiente de trabalho é necessário vocação. Você e o meu irmão Nando fazem uma bela combinação: Um trata da saúde do corpo e da mente e o outro trata especificamente da saúde do corpo e de sua reabilitação rápida. Então meu caro Vick, sorte sempre viu?

Luh, sei que você pensa na área de fisioterapia, então, pode pedir informações pro Vick e pegar muitas dicas. Se for cursar essa faculdade, desejo toda sorte pra você meu gato, sorte e determinação no caminho sempre. Ah, e pode sempre contar com seu baiano aqui.

Aos profissionais de fisioterapia, um forte abraço e muita sorte na profissão. Um xero carinhoso do Strovenga.

Fonte: http://www.coffito.org.br/conteudo/con_view.asp?secao=30

Abaixo um video pra vocês.

domingo, 11 de outubro de 2009

Dia do Nordestino - 08 de outubro




Existe um estereótipo do nordestino. Sempre se imagina um indivíduo fragilizado, de estatura baixa, com uma família inteira a tiracolo em busca de melhores condições de vida nas regiões Sul e Sudeste. De fraco o nordestino não tem nada: ele luta pela vida e sobrevive em condições adversas, muitas vezes impossíveis para alguns. Essa é a imagem do retirante.

O Nordeste foi primordialmente habitado pelos homens da Pré-História, teriormente pelos índios, que antes da colonização ajudavam os europeus na extração do pau-brasil em troca de especiarias, era o escambo; mas foi durante o período de colonização que eles foram sendo incorporados ao domínio europeu ou eliminados, devido as constantes "batalhas" contra os senhores de engenhos.

A região foi o palco do descobrimento (termo utilizado para se referir ao início do processo de colonização do Brasil), os primeiros colonizadores foram os portugueses que chegaram no dia 22 de abril de 1500, ao comando de Pedro Álvares Cabral, na atual cidade de Porto Seguro, no estado da Bahia.

Foi no litoral nordestino que se deu início a primeira atividade econômica do país, a extração do pau-brasil. Países como a França, que não concordavam com o Tratado de Tordesilhas, realizavam constantes ataques ao litoral com o objetivo de roubar aquela madeira tão apreciada na Europa.

Durante o período colonial, no século XVI, a resistência quilombola se iniciou no Brasil, com a fuga de escravos para o Quilombo dos Palmares, na região da Serra da Barriga, atual território de Alagoas, nos vários mocambos palmarinos chegaram a reunir-se mais de 20 mil pessoas. Mas somente em 1694 é que o Macaco, "capital" de Palmares, foi finalmente tomado e destruído, depois de intensa perseguição, Zumbi dos Palmares foi finalmente capturado e teve sua cabeça degolada e exposta em praça pública no Recife.

A cidade de Salvador foi a primeira sede do governo-geral no Brasil, pois estava, estrategicamente, localizada em um ponto médio do litoral. O governo-geral foi uma tentativa de centralização do poder para auxiliar as capitanias, que estavam passando por um momento de crise. A atividade açucareira é até hoje a principal atividade agrícola da região.

Mas nem só de homens do sertão se faz o Nordeste. Atualmente, a região possui grandes cidades, de fundamental importância econômica para o país. A preconceituosa expressão "preguiça baiana" não se encaixa muito bem num cenário de dinamismo econômico, o que prova que lá o que se faz é trabalhar muito. O nordestino se orgulha de suas origens, apesar de enfrentar o preconceito dos "sulistas".


Este link só mostra o quão idiota uma pessoa pode ser em retratar o Nordeste. Sou contra a violência, mas esse ser IGNÓBIL deveria ser varrido do meio da sociedade, juntamente com os que compactuam das idéias que ele defende. Coitado, muito provavelmente esse aí deve ser descendente de um nordestino e não sabe, e se o sabe, prefere ignorar. Triste BRASIL. LINK >> http://desciclo.pedia.ws/wiki/Nordestino


SALVE O NORDESTE - TERRA MÃE DO BRASIL




Venham conhecer e se APAIXONAR pelo Nordeste.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Samba - Cultura e resistência

Sobre a origem do samba, segue abaixo este texto do Nelson Crecibeni Filho:

"...O samba, tal como o conhecemos, não nasceu pronto e acabado: o batuque primitivo deve ter sido o seu primeiro ensaio. A palavra samba tem uma acepção lata e outra estrita, havendo uma diferença de gradação entre ambas: parece derivar de "semba", designação africana da umbigada, elemento caracterísco do batuque. O povo, porém, usa com frequência, indiferentemente, as palavras samba e batuque. COMO NINGUÉM GUARDOU A CERTIDÃO DE NASCIMENTO DO SAMBA, É IMPOSSÍVEL SABER, COM CERTEZA, SUA FILIAÇÃO, LOCAL DE ORIGEM OU VERDADEIRA IDADE. O batuque parece ser, entre as danças populares brasileiras, aquela sobre a qual existem mas antigas referências.(...)Um dos primeiros registros jornalísticos sobre o samba em São Paulo assim retratava tal expressão, até então usual apenas entre os escravos:
'O SAMBA - Esta brilhante composição de Alexandre Levy, que amanhã será mais uma vez executada nesta capital, por ocasião da festa artística do maestro João Gomes, foi inspirada no seguinte trecho de Júlio Ribeiro: Ao som de instrumentos grosseiros dançavam negros e negras, formado sem vastos círculos, agitavam-se, palmeavam, compassivamente, rufavam adufes et alli. Um figurante no meio saltava, volteava e baixava-se, erguia-se, retorcia os braços, contorcio o pescoço, robolia os quadris, sapateava em tal frenesi indescritível, com uma tal prodigalidade de movimentos, com um tal desperdício de ação nervosa e muscular, que teria estafado um homem branco em menos de cinco minutos'(Diário Popular-21.10.1892)
O samba-de-terreiro, desenvolvido do batuque africano, veio do interior(principalmente Araraquara, Campinas, Guarulhos, Tietê e Pirapora do Bom Jesus, onde os negros, desde os fins do século XVIII, faziam suas festas com batucadas e danças pagãs) para firmar-se na Capital paulista, no começo do século XX..."

Eu digo. O SAMBA NASCEU NA BAHIA, NA CIDADE DE CACHOEIRA.



Na década de 1930, as estações de rádio, em plena difusão pelo Brasil, passam a tocar os sambas para os lares. Os grandes sambistas e compositores desta época são: Noel Rosa autor de Conversa de Botequim; Cartola de As Rosas Não Falam; Dorival Caymmi de O Que É Que a Baiana Tem?; Ary Barroso, de Aquarela do Brasil; e Adoniran Barbosa, de Trem das Onze.
Na década de 1970 e 1980, começa a surgir uma nova geração de sambistas. Podemos destacar: Paulinho da Viola, Jorge Aragão, João Nogueira, Beth Carvalho, Elza Soares, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Chico Buarque, João Bosco e Aldir Blanc.
Outros importantes sambistas de todos os tempos: Pixinguinha, Ataulfo Alves, Carmen Miranda (sucesso no Brasil e nos EUA), Elton Medeiros, Nelson Cavaquinho, Lupicínio Rodrigues, Aracy de Almeida, Demônios da Garoa, Isaura Garcia, Candeia, Elis Regina, Nelson Sargento, Clara Nunes, Wilson Moreira, Elizeth Cardoso, Jacob do Bandolim e Lamartine Babo.

Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo
Os tipos de samba mais conhecidos e que fazem mais sucesso são os da Bahia, do Rio de Janeiro e de São Paulo. O samba baiano é influenciado pelo lundu e maxixe, com letras simples, balanço rápido e ritmo repetitivo. A lambada, por exemplo, é neste estilo, pois tem origem no maxixe.
Já o samba de roda, surgido na Bahia no século XIX, apresenta elementos culturais afro-brasileiros. Com palmas e cantos, os dançarinos dançam dentro de uma roda. O som fica por conta de um conjunto musical, que utiliza viola, atabaque, berimbau, chocalho e pandeiro.
No Rio de Janeiro, o samba está ligado à vida nos morros, sendo que as letras falam da vida urbana, dos trabalhadores e das dificuldades da vida de uma forma amena e muitas vezes com humor.
Entre os paulistas, o samba ganha uma conotação de mistura de raças. Com influência italiana, as letras são mais elaboradas e o sotaque dos bairros de trabalhadores ganha espaço no estilo do samba de São Paulo.


Principais tipos de samba:

Samba-enredo
Surge no Rio de Janeiro durante a década de 1930. O tema está ligado ao assunto que a escola de samba escolhe para o ano do desfile. Geralmente segue temas sociais ou culturais. Ele que define toda a coreografia e cenografia utilizada no desfile da escola de samba.

Samba de partido alto
Com letras improvisadas, falam sobre a realidade dos morros e das regiões mais carentes. É o estilo dos grandes mestres do samba. Os compositores de partido alto mais conhecidos são: Moreira da Silva, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho.

Pagode
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, nos anos 70 (década de 1970), e ganhou as rádios e pistas de dança na década seguinte. Tem um ritmo repetitivo e utiliza instrumentos de percussão e sons eletrônicos. Espalhou-se rapidamente pelo Brasil, graças às letras simples e românticas. Os principais grupos são : Fundo de Quintal, Negritude Jr., Só Pra Contrariar, Raça Negra, Katinguelê, Patrulha do Samba, Pique Novo, Travessos, Art Popular.

Samba-canção
Surge na década de 1920, com ritmos lentos e letras sentimentais e românticas. Exemplo: Ai, Ioiô (1929), de Luís Peixoto.

Samba carnavalesco
Marchinhas e Sambas feitas para dançar e cantar nos bailes carnavalescos. exemplos : Abre alas, Apaga a vela, Aurora, Balancê, Cabeleira do Zezé, Bandeira Branca, Chiquita Bacana, Colombina, Cidade Maravilhosa entre outras.

Samba-exaltação
Com letras patrióticas e ressaltando as maravilhas do Brasil, com acompanhamento de orquestra. Exemplo: Aquarela do Brasil, de Ary Barroso gravada em 1939 por Francisco Alves.

Samba de breque
Este estilo tem momentos de paradas rápidas, onde o cantor pode incluir comentários, muitos deles em tom crítico ou humorístico. Um dos mestres deste estilo é Moreira da Silva .

Samba de gafieira
Foi criado na década de 1940 e tem acompanhamento de orquestra. Rápido e muito forte na parte instrumental, é muito usado nas danças de salão.

Sambalanço
Surgiu nos anos 50 (década de 1950) em boates de São Paulo e Rio de Janeiro. Recebeu uma grande influência do jazz.. Um dos mais significativos representantes do sambalanço é Jorge Ben Jor, que mistura também elementos de outros estilos.

Quem não gosta de Samba... SÓ LAMENTO

Samba Da Minha Terra

Composição: Dorival Caymmi
 
O samba da minha terra deixa a gente mole
Quando se canta todo mundo bole
Quando se canta todo mundo bole
Quando se canta todo mundo bole
O samba da minha terra deixa a gente mole
Quando se canta todo mundo bole
Quando se canta todo mundo, todo mundo
Todo mundo, todo mundo, todo mundo bole
Quando se canta todo mundo bole
Quem não gosta de samba bom sujeito não é
É ruim da cabeça ou doente do pé
Eu nasci com o samba, no samba me criei
E do danado do samba eu nunca me separei
Samba lá da Bahia deixa a gente mole
Quando se canta todo mundo bole
Quando se canta todo mundo bole
Quando se canta todo mundo bole
É que o samba lá da Bahia deixa a gente mole
Quando se canta todo mundo bole
Quando se canta todo mundo bole
Quando se canta todo mundo bole


VIVA O SAMBA

terça-feira, 22 de setembro de 2009

É PRIMAVERA



Teoria...

Primavera é a estação do ano que sucede o inverno e antecede o verão. No hemisfério norte, a estação é denominada “Primavera Boreal”, que se inicia em 20 de Março e termina em 21 de Junho. No hemisfério sul, a mesma é chamada de “Primavera Austral”, iniciando em 23 de Setembro e terminando em 21 de Dezembro. Se olharmos sob o ponto de vista astronômico, a primavera se inicia nos equinócios de Setembro (Sul) e Março (Norte) e termina nos solstícios de Dezembro (Sul) e Junho (Norte).

A característica mais marcante da estação é o reflorescimento da flora e da fauna. Muitos animais aproveitam a temperatura ideal da estação para se reproduzir. No Brasil, a chegada da primavera ocasiona uma mudança no regime de chuvas e temperaturas. Na maioria das regiões começam a aparecer as primeiras pancadas de chuva pelo final da tarde, resultado do aumento de calor e umidade característico da primavera. No entanto, na região Sul ocorrem poucas alterações em relação à quantidade de chuvas; no Nordeste permanece a seca.

Em virtude da forte radiação solar, as temperaturas aumentam consideravelmente na região Centro-Sul, entretanto, incursões de massas de ar frio também podem ocorrer.


O romance...

Primavera é quando, num pedacinho da Terra, as flores se abrem, o sol fica mais forte e a vida fica mais alegre. Quando, num canto da Terra, se faz primavera, nos outros cantos se faz verão, inverno e outono. Das quatro estações, a primavera é a mais bonita, porque colore a terra, perfuma o ar e contagia os corações sensíveis com sua alegria. A primavera é uma boa época para renovar o espírito, assim como as flores se renovam. E de colher os frutos e semear a terra. Semear a terra sempre, pois isso significa mantê-la sempre fértil. E de terra fértil, sempre brota a vida. Bom seria se a primavera acontecesse o tempo todo, em todos os corações humanos... florescendo, enfim, na forma de atos, palavras e pensamentos, sempre positivos... se cada ser vivente, fosse como uma flor, bela, pura e cheirosa, toda a Terra viveria uma eterna primavera... Depende de cada um, fazer do próprio coração, a terra... semeá-lo e cuidá-lo, para cultivar o espírito da primavera, todo o tempo... em qualquer estação...

A primavera é a estação do amor. Por quê Stro? Ora meus bons... Na primavera estamos sensíveis aos acontecimentos, nosso coração está aberto à felicidade e alegria. E é na primavera que fortes emoções podem ser experimentadas. A primavera traz um ar de alegria e paz quando chega e arrebata. Ah como é bom a primavera.

Como amo poesia, vou colocar aqui uns poemas que encontrei na internet com seus referidos autores e os links estarão no fim da postagem.

"NOITE DE PRIMAVERA". (Soneto).

Floriu da noite pro dia
lindas flores são aquelas,
flores que você colhia
rosas brancas e amarelas.

Floriu em tempo de flores
no início da primavera,
flores para os meus amores
nunca vi flores tão belas.

Só vi uma flor igual...
a que eu tinha na lapela,
de tão usada muchou.

Flor que plantei no quintal
colhi pra ofertar a ela,
ela, que é meu doce amor.

Autor: Antonio Hugo

A primavera de 4 estações - Vivaldi (música linda)


Primavera

Cecília Meireles


A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.

Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.


Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.


Bem amados, é isso aí... Estamos na primavera. Curtam muito, se divirtam e amem à vontade.

Aline Barros e uma música linda, adorei.




Tim Maia na voz de Mauricio Manieri - É Primavera



Beijos e até mais

Referências
http://sitedepoesias.com.br/poesias/14386
http://www.releituras.com/cmeireles_primavera.asp

domingo, 20 de setembro de 2009

Ser Negro



Ser negro no Brasil hoje

Ética enviesada da sociedade branca desvia enfrentamento do problema negro

Milton Santos

http://www.ige.unicamp.br/~lmelgaco/santos.htm

Há uma frequente indagação sobre como é ser negro em outros lugares, forma de perguntar, também, se isso é diferente de ser negro no Brasil. As peripécias da vida levaram-nos a viver em quatro continentes, Europa, Américas, África e Ásia, seja como quase transeunte, isto é, conferencista, seja como orador, na qualidade de professor e pesquisador. Desse modo, tivemos a experiência de ser negro em diversos países e de constatar algumas das manifestações dos choques culturais correspondentes. Cada uma dessas vivências foi diferente de qualquer outra, e todas elas diversas da própria experiência brasileira. As realidades não são as mesmas. Aqui, o fato de que o trabalho do negro tenha sido, desde os inícios da história econômica, essencial à manutenção do bem-estar das classes dominantes deu-lhe um papel central na gestação e perpetuação de uma ética conservadora e desigualitária. Os interesses cristalizados produziram convicções escravocratas arraigadas e mantêm estereótipos que ultrapassam os limites do simbólico e têm incidência sobre os demais aspectos das relações sociais. Por isso, talvez ironicamente, a ascensão, por menor que seja, dos negros na escala social sempre deu lugar a expressões veladas ou ostensivas de ressentimentos (paradoxalmente contra as vítimas). Ao mesmo tempo, a opinião pública foi, por cinco séculos, treinada para desdenhar e, mesmo, não tolerar manifestações de inconformidade, vistas como um injustificável complexo de inferioridade, já que o Brasil, segundo a doutrina oficial, jamais acolhera nenhuma forma de discriminação ou preconceito.

500 anos de culpa

Agora, chega o ano 2000 e a necessidade de celebrar conjuntamente a construção unitária da nação. Então é ao menos preciso renovar o discurso nacional racialista. Moral da história: 500 anos de culpa, 1 ano de desculpa. Mas as desculpas vêm apenas de um ator histórico do jogo do poder, a Igreja Católica! O próprio presidente da República considera-se quitado porque nomeou um bravo general negro para a sua Casa Militar e uma notável mulher negra para a sua Casa Cultural. Ele se esqueceu de que falta nomear todos os negros para a grande Casa Brasileira. Por enquanto, para o ministro da Educação, basta que continuem a frequentar as piores escolas e, para o ministro da Justiça, é suficiente manter reservas negras como se criam reservas indígenas. A questão não é tratada eticamente. Faltam muitas coisas para ultrapassar o palavrório retórico e os gestos cerimoniais e alcançar uma ação política consequente. Ou os negros deverão esperar mais outro século para obter o direito a uma participação plena na vida nacional? Que outras reflexões podem ser feitas, quando se aproxima o aniversário da Abolição da Escravatura, uma dessas datas nas quais os negros brasileiros são autorizados a fazer, de forma pública, mas quase solitária, sua catarse anual?

Hipocrisia permanente

No caso do Brasil, a marca predominante é a ambivalência com que a sociedade branca dominante reage, quando o tema é a existência, no país, de um problema negro. Essa equivocação é, também, duplicidade e pode ser resumida no pensamento de autores como Florestan Fernandes e Octavio Ianni, para quem, entre nós, feio não é ter preconceito de cor, mas manifestá-lo. Desse modo, toda discussão ou enfrentamento do problema torna-se uma situação escorregadia, sobretudo quando o problema social e moral é substituído por referências ao dicionário. Veja-se o tempo politicamente jogado fora nas discussões semânticas sobre o que é preconceito, discriminação, racismo e quejandos, com os inevitáveis apelos à comparação com os norte-americanos e europeus. Às vezes, até parece que o essencial é fugir à questão verdadeira: ser negro no Brasil o que é? Talvez seja esse um dos traços marcantes dessa problemática: a hipocrisia permanente, resultado de uma ordem racial cuja definição é, desde a base, viciada. Ser negro no Brasil é frequentemente ser objeto de um olhar vesgo e ambíguo. Essa ambiguidade marca a convivência cotidiana, influi sobre o debate acadêmico e o discurso individualmente repetido é, também, utilizado por governos, partidos e instituições. Tais refrões cansativos tornam-se irritantes, sobretudo para os que nele se encontram como parte ativa, não apenas como testemunha. Há, sempre, o risco de cair na armadilha da emoção desbragada e não tratar do assunto de maneira adequada e sistêmica.

Marcas visíveis

Que fazer? Cremos que a discussão desse problema poderia partir de três dados de base: a corporeidade, a individualidade e a cidadania. A corporeidade implica dados objetivos, ainda que sua interpretação possa ser subjetiva; a individualidade inclui dados subjetivos, ainda que possa ser discutida objetivamente. Com a verdadeira cidadania, cada qual é o igual de todos os outros e a força do indivíduo, seja ele quem for, iguala-se à força do Estado ou de outra qualquer forma de poder: a cidadania define-se teoricamente por franquias políticas, de que se pode efetivamente dispor, acima e além da corporeidade e da individualidade, mas, na prática brasileira, ela se exerce em função da posição relativa de cada um na esfera social.
Costuma-se dizer que uma diferença entre os Estados Unidos e o Brasil é que lá existe uma linha de cor e aqui não. Em si mesma, essa distinção é pouco mais do que alegórica, pois não podemos aqui inventar essa famosa linha de cor. Mas a verdade é que, no caso brasileiro, o corpo da pessoa também se impõe como uma marca visível e é frequente privilegiar a aparência como condição primeira de objetivação e de julgamento, criando uma linha demarcatória, que identifica e separa, a despeito das pretensões de individualidade e de cidadania do outro. Então, a própria subjetividade e a dos demais esbarram no dado ostensivo da corporeidade cuja avaliação, no entanto, é preconceituosa.
A individualidade é uma conquista demorada e sofrida, formada de heranças e aquisições culturais, de atitudes aprendidas e inventadas e de formas de agir e de reagir, uma construção que, ao mesmo tempo, é social, emocional e intelectual, mas constitui um patrimônio privado, cujo valor intrínseco não muda a avaliação extrínseca, nem a valoração objetiva da pessoa, diante de outro olhar. No Brasil, onde a cidadania é, geralmente, mutilada, o caso dos negros é emblemático. Os interesses cristalizados, que produziram convicções escravocratas arraigadas, mantêm os estereótipos, que não ficam no limite do simbólico, incidindo sobre os demais aspectos das relações sociais. Na esfera pública, o corpo acaba por ter um peso maior do que o espírito na formação da socialidade e da sociabilidade.
Peço desculpas pela deriva autobiográfica. Mas quantas vezes tive, sobretudo neste ano de comemorações, de vigorosamente recusar a participação em atos públicos e programas de mídia ao sentir que o objetivo do produtor de eventos era a utilização do meu corpo como negro -imagem fácil- e não as minhas aquisições intelectuais, após uma vida longa e produtiva. Sem dúvida, o homem é o seu corpo, a sua consciência, a sua socialidade, o que inclui sua cidadania. Mas a conquista, por cada um, da consciência não suprime a realidade social de seu corpo nem lhe amplia a efetividade da cidadania. Talvez seja essa uma das razões pelas quais, no Brasil, o debate sobre os negros é prisioneiro de uma ética enviesada. E esta seria mais uma manifestação da ambiguidade a que já nos referimos, cuja primeira consequência é esvaziar o debate de sua gravidade e de seu conteúdo nacional.

Olhar enviesado

Enfrentar a questão seria, então, em primeiro lugar, criar a possibilidade de reequacioná-la diante da opinião, e aqui entra o papel da escola e, também, certamente, muito mais, o papel frequentemente negativo da mídia, conduzida a tudo transformar em "faits-divers", em lugar de aprofundar as análises. A coisa fica pior com a preferência atual pelos chamados temas de comportamento, o que limita, ainda mais, o enfrentamento do tema no seu âmago. E há, também, a displicência deliberada dos governos e partidos, no geral desinteressados do problema, tratado muito mais em termos eleitorais que propriamente em termos políticos. Desse modo, o assunto é empurrado para um amanhã que nunca chega.
Ser negro no Brasil é, pois, com frequência, ser objeto de um olhar enviesado. A chamada boa sociedade parece considerar que há um lugar predeterminado, lá em baixo, para os negros e assim tranquilamente se comporta. Logo, tanto é incômodo haver permanecido na base da pirâmide social quanto haver "subido na vida".
Pode-se dizer, como fazem os que se deliciam com jogos de palavras, que aqui não há racismo (à moda sul-africana ou americana) ou preconceito ou discriminação, mas não se pode esconder que há diferenças sociais e econômicas estruturais e seculares, para as quais não se buscam remédios. A naturalidade com que os responsáveis encaram tais situações é indecente, mas raramente é adjetivada dessa maneira. Trata-se, na realidade, de uma forma do apartheid à brasileira, contra a qual é urgente reagir se realmente desejamos integrar a sociedade brasileira de modo que, num futuro próximo, ser negro no Brasil seja, também, ser plenamente brasileiro no Brasil.

Artigo escrito por Milton Santos, geógrafo, professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Fonte: Folha de S.Paulo - Mais - brasil 501 d.c. - 07 de maio de 2000

Adpatado de http://www.antroposmoderno.com/antro-articulo.php?id_articulo=527




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